O advento da tecnologia fotográfica abriu um universo de possibilidades na produção de uma imagem. Não mais dependente da revelação, número ilimitado de poses, a fotografia do século XXI é o desenho da luz codificado na linguagem binária, passível a fácil manipulação.
Os softwares editores de imagem como o Photoshop permitem de tudo, desde simples retoques estéticos e novos enquadramentos, a inserção de novos elementos na foto. E foi exatamente este último ponto que aconteceu com uma imagem veiculada na internet em julho de 2008, pela organização iraniana dos Guardiões da Revolução.
A foto enviada à imprensa mostrava o lançamento de quatro mísseis, embora isso de fato, não tenha ocorrido. De acordo com vários fotógrafos e técnicos de imagem consultados pela agência de notícias France Presse, foi descoberto que na verdade, um dos mísseis tinha sido duplicado no photoshop.
Uma vez modificada, a foto perdeu sua integridade, e mais que isso, não condizia com o acontecimento.De fato, a resolução para este tipo de situação é muito complexa, pois envolve a ética profissional jornalística. Até que ponto é aceitável a manipulação da imagem? Além de ferir o leitor e usuário do veículo, causar má interpretação e perca de credibilidade, o jornalista perde o foco do seu trabalho.
Por isso, nós leitores e produtores de conteúdo temos que ficar muito atentos com essas atitudes. Pois acima de tudo, nosso compromisso é com a verdade!

A imagem de cima é a verdadeira. Na segunda, veiculada na internet, duplicaram o primeiro míssel.
Filipe Camilo
ResponderExcluiré inegável que esse fato ocorra com grande frequÊncia, e essa nova possibilidaade, suscitada pela imagem digital, põe em xeque um valor que, ainda hoje, é muito grande: a imagem como representante máxima da realidade.
não se pode mais crer cegamente em uma pretensa verdade, e não se pode, por outro lado, se deixar levar pela votade de ocntar a "sua própria verdade" e manipular de forma tão anti-ética uma imagem que deveria mostrar uma face de importância da realidade, que aé o que costuma ocorrer com o fornalismo.
A manipulação da imagem deveria ter como regra principal o uso para uma peça publicitária, ou como tratamento, em efeitos ou como correções em iamgens, fotografias, perfis de pessoas, etc.
ResponderExcluirA alteração de uma imagem para comprovação ou anunciação de um fato distorce a realidade.
Um atropelo sem tamanho para com a ética Jornalística.
De fato, o Fotojornalismo como dito no post e reafirmado pelo comentário de vocês, tem compromisso com a verdade, tal qual todas as maneiras de noticiar um fato. Concordo com a Sabrina quando ela fala da foto publicitária, mas há uma ressalva! Na publicidade, a foto é manipulada com outras intenções, mais plásticas, mais estéticas, o que não ocorre na imagem do míssel. Os comentários complementam o post.
ResponderExcluirObrigada pela participação!
Nathália Coelho